Herman José, o mestre da sabedoria do palco, com o seu trajeto ímpar, invejável e notável, fala em exclusivo ao sítio ojogoemportugal.pt.

A entrevista de António Jorge Lé foi rápida e resume-se a este remate de perguntas com respostas sábias e esclarecedoras.

Já a seguir.

 

Como se atinge a excelência no meio artístico atual. O que fez de diferente para o conseguir?

Há três pontos obrigatórios: manter a atualidade e a frescura artísticas, nunca se contentar com uma taxa de agrado de menos de 100 por cento, e valorizar as boas amizades e os colaboradores competentes. Tudo o resto virá por arrasto.

Os casinos são palcos que estão no seu coração?

Se eu fosse americano não saia de Las Vegas! Os casinos são lugares mágicos para trabalhar. São catedrais de hedonistas e epicuristas, e isso reflete-se na vitalidade dos públicos.

Quando aposta ganha ou nunca joga? Há algum número que seja o seu número da sorte?   

Nunca jogo. Tenho a mesma relação com o jogo que tenho com os charutos. São ambos tão apelativos que opto pela abstinência para não correr o risco de me entregar ao excesso.

Hoje escreve-se qualidade ou temos de andar atrás no tempo para saborear o melhor da representação e do espetáculo?

Como sempre, continua a haver o melhor e o pior, só que em mais qualidade. É o tempo que separa o trigo do joio.

Quem é Herman José fora do palco e da televisão?

Uma espécie de telemóvel no descanso para carregar a bateria.

O que falta a Portugal?

Tamanho, orgulho, atrevimento e petróleo!

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