Eng.º Vieira Coelho nos 90 anos das concessões
O primeiro objectivo quando, há 4 anos atrás, resolvi propor à Accionista da Estoril Sol, o nosso envolvimento no Jogo Online, foi o de potenciar a criação de novos clientes para os Casinos do Grupo, no caso o Estoril, Lisboa, e também o da Póvoa.
De facto este é um problema com que esta actividade se depara: a renovação dos seus clientes. A Estoril Sol, posso dizê-lo sem hesitações, foi e é pioneira na Europa deste tipo de Casinos: espaços onde o Jogo se assume como uma actividade de divertimento, ao lado da restauração, dos espectáculos musicais, de variedades, do teatro, das discotecas, da arte, enfim de toda uma panóplia de actividades de qualidade de carácter lúdico, e onde a cultura pontua com as atribuições anuais de vários prémios literários, de prémios de pintura, e de publicações editoriais de reconhecido mérito internacional.
Depois, a Estoril Sol reforça toda esta intervenção social, com apoio efectivo a dezenas de eventos anuais de solidariedade, através do mais variado tipo de organizações dedicadas para este fim.
E raramente publicitamos estes apoios sociais.
É esta a nossa maneira de estar!
No entanto, como é óbvio, esta forma tem também um objectivo empresarial. O de “descomplexar” uma actividade, o jogo, que tem sido vista ao longo do tempo, muitas vezes, como nociva à Sociedade.
E nós achamos, que não tem que, necessariamente, assim ser. Estando regulamentada, e sendo praticada por empresas com elevado sentido ético e de responsabilidade social, como o temos vindo a demonstrar, desde há pelo menos 60 anos (A propósito, a Estoril Sol faz este ano 60 anos como empresa), esta questão não se põe, e deve ser vista como uma boa prática, que aufere para o Estado em impostos, quantias que financiam cerca de 70% do Turismo de Portugal, e além disso se evidencia criando espaços turísticos incontornáveis de reconhecido valor nacional e até internacional, como é o caso do Casino Estoril e Casino Lisboa.
Já agora: ao se aproximar já em 2020, um obrigatório e quase certo Concurso Público Internacional, para as Concessões de Jogo do Estoril e por extensão ao de Lisboa, espero bem que o Estado Português tenha esta irrepreensível actuação da Estoril Sol em boa conta, e não a vá pôr atrás de meros interesses económicos só porque um qualquer grupo económico mais ou menos obscuro vindo não se sabe de que parte do Mundo, porque dá mais dinheiro, fica com a Concessão.
O objectivo, como é evidente, é trazer mais Clientes ao Casino, onde no âmbito das actividades disponíveis, o jogo como divertimento surge também como mais uma. E é neste conceito de divulgar os espaços, e assim trazer mais clientes para que tenham uma experiência real e agradável, que o Jogo Online se colocou para mim como imperativo há 4 anos atrás.
E embora a Internet, e logo o Jogo Online, estejam em Portugal há cerca de 15 anos, esteve-o sempre em situação ilegal. Ou pelo menos, no que nós chamamos de “mercado cinzento”: não é permitido, nem proibido, simplesmente não está nem previsto nem legislado. Só que as Concessionárias de Jogo em Portugal, tinham pago contrapartidas elevadíssimas para a obtenção das suas Concessões, e impostos de Jogo que se situam nos mais elevados do Mundo, para obterem o exclusivo da exploração dos Jogos de Fortuna e Azar em todo o território nacional. Não parece que esta clara violação do Contrato de Concessão pela parte do Estado, ao ter permitido esta violação da exclusividade dos Casinos, não proibindo nem regulando o Jogo Online no território nacional, tenha minimamente preocupado os sucessivos governos que não legislaram, deixaram os operadores internacionais fazerem publicidade massiva até no futebol, invadirem o espaço, praticando jogo ilegal, sem pagar impostos, deixando milhões de euros saírem para o estrangeiro sem controle, sem a mínima preocupação de que o jogo fosse seguro, com regras justas, e de jogo responsável, pois até menores e jogadores compulsivos, obviamente lá jogavam.
E esta situação ocorreu durante demasiado tempo. E não foi por falta de acções por parte dos Casinos e da Santa Casa da Misericórdia que isto aconteceu. Embora finalmente tenha tido resultado favorável, pelo menos numa acção à maior operadora que ilegalmente cá operava.
Finalmente em 2014, houve notícias de que o Governo iria legislar em breve sobre o Online. E será sempre em boa hora, embora tenhamos sido quase o último país da Europa a fazê-lo.
Na altura propus à Accionista da Estoril Sol que contratássemos um estudo sobre o mercado de jogo online na Europa, com especial enfoque em Espanha, e com uma previsão sobre Portugal.
Como lhe referi pessoalmente, não me parecia que fosse um mercado com o qual fossemos enriquecer muito, pelo menos em Portugal, pois haveria sempre algumas limitações nele, mas tínhamos um outro mercado enorme a explorar, nomeadamente os Países de Língua Portuguesa, com enfoque principal no Brasil, um mercado já na altura considerado como maduro em “e-commerce”.
Era simplesmente um negócio, sobre o qual não nos podíamos dar ao luxo de não estar presentes desde a primeira hora, porque outros já lá estavam há quinze anos, ilegais, e os que agora viessem e fossem primeiro, ocupariam de imediato um espaço, que dificilmente depois seria partilhado.
E seria uma forma de ter mais uma oferta de jogo num canal predominantemente jovem, que poderia criar a conversão, pela interacção online-offline, ou seja levar clientes do jogo online ao jogo físico, e vice-versa. Criar o Casino “Omnichannel”.
Porque não tenho dúvidas de que, para quem joga online, gostará de alguma vez tentar uma experiência mais social, com interacção directa com outros clientes, e com os profissionais que trabalham nas mesas de jogo.
Estabeleci de início que teríamos que ser os primeiros no mercado.
Não vos vou maçar com detalhes deste processo que demorou cerca de dois anos.
Só vos direi que esta actividade tem muitos anticorpos, pois como sabem os grandes operadores de Casinos físicos, não vêem com bons olhos o jogo online. Consideram-no uma ameaça ao seu negócio pelo efeito da “canibalização”, e em muitos países têm feito pressão para que não seja permitido. Os Estados Unidos são disso um bom exemplo. Depois, alguns gestores e funcionários assim o consideram também, como uma ameaça às receitas, e aos postos de trabalho.
Também nos deparámos com bastantes dificuldades com o Serviço de Regulação e Inspecção de Jogos.
Dificuldades compreensíveis, pois esta actividade era nova também para eles; mas reconheço que houve espírito de abertura e vontade de aprender. Mas muitas vezes dizíamos entre nós sobre assuntos que não estavam concrectamente definidos na legislação: “o melhor é não perguntar, para não ouvir um NÃO porque depois é muito mais difícil alterar”.
Bem, mas estes são os problemas de sermos os primeiros. Uma nota aqui que foi fundamental para todo este processo, e que vou aproveitar para transformar em auto-elogio: “Acho que escolhi bem o Responsável Geral pelas Operações!”. Sem ele dificilmente teríamos atingido o objectivo de sermos os primeiros.
De facto, esta é uma actividade que, para quem está focado nos Casinos físicos, é totalmente estranha: começa logo no conceito de “slot-machine”, ou mesmo noutro tipo de jogo que não se sabe onde está localizado. Algures na Cloud! Uma parte num server, eventualmente em Malta, outra parte se calhar noutro server nas Filipinas, e outra mesmo na Cloud, num server virtual que pertence a uma empresa de Gibraltar ou da Estónia.
Mas apesar de todas estas dificuldades, tanto internas como externas, conseguimos passar pela fase de certificação, homologação, e obtivemos a primeira licença em Portugal, para a exploração de Jogos de Casino.
E após uma campanha de Marketing que se tornou marcante pelas referências de qualidade que sempre estiveram associadas à marca Estoril Sol, surgimos com Estorilsolcasinos.pt, e em 25/07/2016 às 14h50 entrámos “LIVE!”
Foi um sucesso! E como sempre (e ainda bem!) fez-nos esquecer as agruras por que passámos nos dois anos anteriores.
E além dos registos de clientes que nos começaram a cair em catadupas, e a tentar adaptarmo-nos a todas as exigências de informação e de reporte ao Serviço de Jogos, e aos problemas que, como imaginam, surgiam constantemente, a equipa foi extraordinária na resposta. Tínhamos na altura 7 funcionários!
Começámos de imediato a implementar as medidas directas que tínhamos previsto, para captar novos clientes, nos Casinos. Sem muito alarde, para não criar reacções negativas, mas seguramente, em eventos específicos com grande movimentação de uma classe etária mais jovem, começámos a angariar clientes no Casino Estoril e no Casino Lisboa, e com um estupendo apoio das equipas dos casinos físicos. Por opção própria o Casino da Póvoa do Varzim não integrou estas acções.
Começámos também a promover o jogo em Casino físico aos nossos clientes online, principalmente aos clientes VIP, fornecendo-lhes uma experiência de alta qualidade e oferta num Casino físico.
Como terão notado certamente, desde início que a mensagem subliminar contida nos anúncios da Estoril Sol Casinos, é uma mensagem Aspiracional. Isto é, relaciona o jogo online, com o ambiente e a envolvente de casino físico, e com a imagem de qualidade e glamour que lhe é associada, e que é conferida pelo Smoking. Porque achamos que é este ambiente que está no imaginário das pessoas, e ao qual os jovens aspiram a pertencer.
Por outro lado, terão notado também certamente, que nos anúncios dos casinos físicos, a imagem também é diferente do que era habitualmente: focada mais em jovens que se divertem jogando jogos bancados, com interacção social.
Acreditamos que é nestes eixos que a conversão que falava ao início (online-offline), se deve centrar. Apesar disso, não vejo que o jogo nas actuais slot-machines (por mais evoluídas que sejam: gráficos espectaculares, em 3D, etc.) sejam suficientemente apelativas às novas gerações.
É na interacção social e na perícia que poderá estar o futuro do jogo.
Sobre as novas classes de slot-machines falarei depois.
Volvido pouco mais de um ano de arrancarmos com o jogo online de casino, obtivemos também uma licença para apostas desportivas online e entrámos no mercado em 7 de Agosto de 2017.
As apostas desportivas têm bastante mais volume de negócio que os jogos de fortuna e azar, ou jogos de casino.
Sucede que em Portugal e ao contrário da grande maioria de países onde o jogo está legalizado, o Imposto de Jogo sobre as Apostas Desportivas é demasiado elevado, pois ele incide, não sobre as Receitas Brutas de Jogo, que é o que resta do Montante Total Apostado depois de deduzidos os prémios pagos como acontece nos jogos de casino, mas incide sim sobre o Montante Total Apostado antes de pagos os prémios; se calcularmos que o fica para a Empresa se gerir depois de pagos os Prémios, ronda entre 8% a 15% do Montante Total Apostado. Fácil é entender que o imposto que somos obrigados a pagar que é de 8% a 16% sobre o Montante Total Apostado, não deixa margem para mais nada.
Não poderíamos pagar prémios.
Ou temos que diminuir fortemente o valor percentual que atribuímos aos Prémios, para que possa restar uma pequena margem; mas assim não somos competitivos com o jogo ilegal que continua a grassar em Portugal (cerca de 65% do volume total de jogo continua ilegal), e é fácil perceber porquê: como não pagam impostos, podem oferecer maiores percentagens para atribuir Prémios.
E a solução também parece fácil.
Diminuir a carga fiscal que cai sobre as Apostas Desportivas de forma a alinhá-la com o resto do mundo, e dessa forma, possibilitando os sites legais a serem competitivos, erradicando-se o jogo ilegal, pois não tenho dúvidas que os clientes preferem sites legais e seguros.
Se a actuação do Serviço de Regulação e Inspecção de Jogos for mais activa em bloquear sites ilegais, coordenando as suas actuações com os Reguladores de outros países, e com os meios de pagamento, e até considerando por exemplo como inidóneas essas operadoras que actuam ilegalmente, impedindo-as assim que durante um certo período de tempo, pudessem obter uma licença de jogo a que eventualmente se candidatem, eu acho que o problema se resolvia.
E assim, ao fim de dois anos de operação online, uma confirmação conseguimos extrair, e que era aquela que assustava e assusta ainda muitos operadores, gestores e trabalhadores em casinos físicos: fomos buscar um novo segmento de mercado, mais jovem, e não “canibalizámos” as receitas. Fomos buscar um segmento que não jogava em casino e nalguns casos estamos a conseguir que eles lá vão.
E com isto chegámos aqui!
E agora o que vai acontecer?
Muita coisa!
Há uma área muito importante para o Jogo Online, que embora não estando prevista na legislação, não está assim proibida, mas o entendimento do Regulador, é que não o permite. E muito sinceramente, não se entende a razão! Trata-se do “Live Dealing”, isto é: estúdios de gravação ao vivo onde se transmite para uma multiplicidade de casinos online que tenham incluído este módulo na sua plataforma digital, uma experiência de jogo ao vivo com uma roleta ou black jack, ou “whatever”, com pagadores reais, que produzem jogo fazendo girar a bola, ou dando cartas.
O jogador do outro lado, em sua casa, no seu tablet, computador ou smartphone, faz a sua aposta individual e o resultado aleatório que resultar daquela jogada é o mesmo que é transmitido para a multiplicidade de casinos online que estão conectados. Inclusivé, pode haver interacção, por chat, entre o jogador e o Pagador.
Isto é, à distância, online, consegue-se reproduzir a experiência real do jogo de Casino.
E mais uma vez, com Pagadores certificados com o respectivo curso aqui tirado no nosso país, e num ambiente controlado e supervisionado pelos Serviços de Regulação e Inspecção de Jogos como são os Casinos físicos, podem-se criar estúdios que produzem jogo, e conseguem transportar a experiência para quem não quer vir ao Casino físico, ou podem prolongar a experiência de quem quer continuar após o encerramento das instalações físicas. Criando-se assim até um novo segmento de negócio, que poderia até exportar esta actividade online para os casinos online por esse mundo fora, criando volume de negócio e postos de trabalho.
E mais?
Constroem-se nesta altura em vários países, estádios que acomodam milhares de espectadores, que assistem em eliminatórias entre duas equipas que estão no palco, a jogar jogos de computador, e que estão a ser reproduzidos em écrans gigantes.
São os e-sports.
E onde há competição, há aposta.
Neste momento nos Estados Unidos, já se discute se uma competição deste género num jogo de computador entre duas equipas de futebol, ou basketball, se deve ser considerado uma Aposta Desportiva.
Alguém me dizia há uns dias, que se esperava que estes e-sports, pudessem vir a ser considerados como uma modalidade desportiva, já nos próximos Jogos Olímpicos!?!
Nomes como “League of Legends”, “Countrstrike”, “Call of Duty” – jogos de tirinhos!! – estão já neste nível.
Há duas semanas atrás, o Altice Arena encheu-se de jovens para assistir a uma competição destas durante dois dias.
Daqui a três semanas, vamos ter aqui no Casino Estoril, uma competição deste tipo de jogos de computador, mas só para mulheres – é o “Girl Gamer e-sports Festival”. Em 2017 em Macau contaram-se 10 milhões de visualizações em todo o Mundo e 1,4 milhões de espectadores “live”.
O casino a breve trecho deverá ser um espaço que acolhe todos estes tipos de jogos, e onde se entrecruzam todas estas experiências, sensoriais, lúdicas, da restauração ao espectáculo, e onde por exemplo as slot-machines já sejam de uma nova classe, que já existe e está em funcionamento, onde se alia a perícia do jogador ao algoritmo matemático aleatório da máquina, mas que assim permite que se interaja, e o resultado não é puramente o resultado da sorte.
No entanto, a “maré” está a puxar ao contrário.
A Lei de Jogo Online, e a própria interpretação dos Serviços de Inspecção de Jogos, impede que se misturem as actividades do jogo online, com as do casino físico: não é permitida uma conta única de jogador; não é permitido remeter do site de jogo online, publicitar, ou fazer uma hiperligação ao site do casino físico, etc. E isso perturba a interacção, obviamente. Lá se foi o Casino Omnichannel!
(Já agora, a talho de foice, é curioso notar a autorizada, mas chocante promiscuidade, ente uma marca que é detida por um monopólio atribuído pelo Estado para jogo físico com todas as suas salvaguardas, isenções e vantagens, e essa mesma marca, apenas acrescentando o “ponto pt”, interagindo até através de App no telemóvel e apenas pelo QR Code!)
A “maré” continua a puxar ao contrário:
A recente legislação sobre a Prevenção ao Branqueamento de Capitais, vai obrigar a que sejam identificados todos os clientes que pretendam jogar num casino físico.
Ou seja, mais uma vez está-se a colocar uma profunda etiqueta negativa em cima do jogo.
Porque obviamente vai obrigar a delimitar dentro de um casino, as áreas de jogo das restantes áreas, criando barreiras à livre circulação dos clientes, com obrigatoriedade de apresentar o Cartão de Cidadão ou o Passaporte, etc.
Mais uma vez uma medida que vai afectar os casinos físicos, e que nós aqui no Estoril iremos tentar esbatê-la.
Mas teremos que colocar os controles de identificação nas áreas onde se acede ao jogo, embora tentando criar uma passagem o mais “friendly” possível.
Imaginem só por momentos que se colocavam essas barreiras à entrada do Casino!!
Quem cá viesse para apenas tomar um café, ou a um espectáculo, ou viesse visitar esta Galeria de Arte, teria que se identificar! Inaceitável!!
Mais uma vez uma medida que vai fazer cair fortemente as receitas, e onde o Estado sairá também prejudicado, pois como ele recebe “limpos” 50% da Receita Bruta, passará a receber menos, pondo em causa o desenvolvimento da Autarquia, pois esta também beneficia com os bons resultados dos Casinos.
Bom, mas isto já vai longo.
E o futuro? Já aí!!
Vou-vos contar só uma experiência em que participei há dois anos, no decurso de uma feira de jogo em Macau, a G2E Asia.
Convidaram-me para me sentar num confortável sofá, e colocar uns óculos de Realidade Virtual.
E assim, entrei numa Sala de Jogo, com uma roleta, um blackjack, umas slot machines.
Estavam lá Pagadoras, clientes, director de jogo…
Os gráficos não eram lá grande coisa: muito pixelizados, muito brilho…
Para além de poder jogar, conseguia interagir com as outras pessoas que lá estavam na sala.
À tarde, dizia um palestrante numa conferência sobre Realidade Virtual e Realidade Aumentada:
“Tenho feito de Director de Jogo num Casino Virtual, como demonstração.
Os meus óculos de Realidade Aumentada quando olho para algo ou alguém, dão-me mais informação do que aquela que está visível. Olho para um cliente, e visualizo imediatamente o nome dele, quanto jogou, o seu histórico, as suas preferências etc.
Escolhi como meu Avatar, uma personagem bem parecida, empática, jovem, elegante,” HOT” (como ele dizia).
E toda a gente se relaciona muito bem comigo.
Ao fim do dia, quando retiro os óculos de Realidade Virtual, me encaro, me sinto no meu corpo, apetece-me é continuar no meu Avatar. Até regresso lá mais um bocado.”
As memórias são fundamentais, pois são elas que após uma experiência, permanecem:
Quando tivermos experiências virtuais muito imersivas, nós não vamos conseguir destrinçar as memórias reais das virtuais.
Isto já está a acontecer.
Foi há dois anos esta experiência.
Gostaria de saber como estará hoje aquele casino virtual!
Muito obrigado