Num concurso público para a atribuição de concessões de jogo a primeira grande questão é saber quem «vai a jogo», ou seja, quem se apresentou a concurso. Ficámos hoje a saber pelo Expresso (e não pela fonte oficial, o júri do concurso, que ainda não deu a informação), que, alegadamente, há nada menos do que quatro grupos a concorrer à concessão da «zona de jogo» do Algarve: para além da Solverde, apresentaram-se igualmente a concurso os franceses da Barrière e dois grupos espanhóis: Cirsa e Comar. Ficámos também a saber que os franceses da Barrière terão igualmente concorrido às concessões de Espinho e da Póvoa do Varzim; ou seja, apresentaram-se a concurso em todas as zonas de jogo a concurso em 2025. Já os dois grupos espanhóis apenas estarão interessados no Algarve. Deste modo, e a ser realmente assim, poder-se-á desde já afirmar que o concurso público da «zona de jogo» do Algarve ficará para a história como o mais concorrido de sempre em Portugal e, ganhe quem ganhar, o ano de 2025 poderá marcar uma viragem na evolução do sistema de concessões de exploração de jogos de fortuna ou azar de base territorial.

Jorge Godinho

Professor universitário

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